Por Lígia Cristaldi
A cadeia produtiva perde, por ano, 22 milhões de toneladas de alimentos. O suficiente para alimentar 30 milhões de pessoas.
14 milhões de toneladas de frutas, hortaliças e grãos são desperdiçados por ano no Brasil. 10%, dos alimentos se perdem na colheita, mas a maior parte (50%) desse desperdício acontece durante o manuseio e o transporte. No entanto, nas centrais de abastecimento (30%) e nos supermercados e casas dos consumidores (10%) o desperdício continua. A cadeia produtiva perde, por ano, 22 milhões de toneladas de alimentos. Isso representa 1,4% do PIB brasileiro ou 17, 25 bilhões de reais. O suficiente para alimentar 30 milhões de pessoas.
Fundada em maio de 2001 por um grupo de jovens universitários, a organização sem fins lucrativos Prato Cheio possui uma nobre missão: promover a segurança alimentar através do combate ao desperdício de alimentos e da educação nutricional. Seus fundadores acreditam na erradicação da insegurança alimentar e no uso racional dos recursos naturais, em benefício dos cidadãos de hoje e das gerações futuras.


A atuação do prato cheio está baseada no Programa Colheita Urbana, conceito desenvolvido pela Food Chain, uma rede de ONGs norte-americana e canadense que tem como base a coleta de alimentos frescos de forma segura, sem esquecer do repasse posterior.
Alinhados aos Objetivos do Milênio, a Prato Cheio contribui para combater a fome e a desnutrição, melhorando o aproveitamento de alimentos que seriam desperdiçados na cadeia produtiva. Funciona assim: primeiro a organização identifica pontos de desperdício de alimentos e promove a sensibilização sobre ele; em seguida, coordena a arrecadação e distribuição de alimentos para entidades assistenciais; oferece, então, oficinas com foco em alimentação saudável e aproveitamento integral dos alimentos. Além disso, avalia os beneficiados para definir o perfil nutricional e educá-los para o consumo consciente.
Atualmente, são quatro projetos em andamento. O Rota Solidária é responsável pela coleta e distribuição de alimentos em macro-regiões de São Paulo. O Nutrindo com Saúde corresponde às ações para a educação nutricional, enquanto o Nutrindo o Futuro contribui com a sustentabilidade de organizações sociais. Já o projeto Prato Cheio Saúde tem como meta o engajamento de mais voluntários.
O público atendido pelo projeto é formado, principalmente por crianças (76%), seguido por adultos (20%) e idosos (4%), o alimento recolhido é ensacado e distribuído para entidades assistenciais.
Para apoiar, acesse o site: www.pratocheio.org.br/novo/
Fonte: Zupi
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